14 de dez. de 2015

Ordem e Amor




"Se uma criança assumir algo no lugar de seu pai ou de sua mãe, ela se coloca acima deles, por exemplo, quando assume uma culpa no seu lugar. Isto contraria a ordem original.
Toda violação da ordem original fracassa. Todas as grandes tragédias seguem o mesmo padrão, sejam elas as tragédias gregas, as de Shakespeare ou as em famílias. Nesse contexto há dois movimentos na alma do herói que se opõem. Quando, por exemplo, um filho assume algo no lugar de seu pai tem a consciência tranquila. Sente que o ama e que é inocente. Ao mesmo tempo rompe com a ordem original. Ela é uma ordem inconsciente, originou-se numa outra consciência, na consciência coletiva. Ao mesmo tempo, então, que o filho assume algo de consciência tranquila para o seu pai, viola uma outra ordem apesar da sua consciência tranquila ou, talvez, justamente por tê-la tranquila. Por este motivo fracassa, porque essa outra consciência castiga essa violação da ordem original com o fracasso e o declínio. É por esse motivo que as grandes tragédias terminam com a morte daqueles que pensavam estar fazendo o bem.
Todos os heróis nas tragédias são crianças. Em suas almas, são crianças, querem fazer algo bom para alguém na família. Por exemplo, querem vingar ou salvar alguém, mas não têm esse direito, por esse motivo fracassam. Essa consciência da qual não nos damos conta é representada pelos deuses nas tragédias. Eles impõem a ordem original. Isso é prova de que essa ordem tem precedência em relação à ordem da consciência tranquila." - 


Bert Hellinger

25 de out. de 2015

EPIGENÉTICA COMPORTAMENTAL E A ÁRVORE GENEALÓGICA.


 

Durante muito tempo pensava-se que a herança estava determinada exclusivamente pelos nossos genes e que estes não poderiam mudar, mantendo-se inalteráveis. Chegou-se ao ponto de pensar que nossos genes determinavam nossa conduta, e que se nascêssemos com um gene de depressão, estaríamos condenados a sofrê-la.
A epigenética chega para demonstrar que acontecem sim modificações nos genes, e que uma das fontes dessas modificações provém do meio ambiente. É importante salientar que o ambiente não se refere simplesmente às condições físicas, como clima, alimentação ou contaminação, senão também ao estresse que acumulamos e os estados emocionais que estão por trás dos desafios do nosso dia a dia.
Aqui podemos incluir a maneira como percebemos a vida e tudo que é fruto das nossas crenças e educação. Cada dia fica mais evidente que as emoções produzem em nosso organismo certas reações fisiológicas que acabam tendo consequências patológicas.
De acordo com o novo entendimento da epigenética comportamental, as experiências traumáticas do nosso passado ou dos nossos antepassados deixam “cicatrizes” moleculares codificadas em nosso DNA. Tudo isso se converte em parte da gente, como se fosse um resíduo molecular agarrado ao nosso andaime genético. E apesar de que o DNA continua sendo o mesmo, as tendências psicológicas e comportamentais vão se transmitindo de geração pra geração.
Então percebemos que, quem sabe, não herdamos somente o quadril largo da nossa avó, mas também a sua predisposição à depressão por causa do abandono que sofreu quando nasceu. Por outro lado, se ela foi uma filha muito desejada e amada, você pode estar desfrutando desse recurso em sua vida, através de relações sadias. Pois os mecanismos da epigenética comportamental se aplicam tanto para os déficits e debilidades assim como os pontos fortes e recursadores.


E O QUE TUDO ISSO TEM A VER COM O ESTUDO DA ÁRVORE GENEALÓGICA?
Agora que sabemos como herdamos traumas e vivências dos nossos antepassados, o estudo do Transgeracional ou Árvore Genealógica passa a ser uma ferramenta valiosa para descobrir ou identificar programas tóxicos herdados e que se manifestam em nossa vida tanto como sintomas físicos ou disfunções comportamentais. Ao estudar a árvore genealógica descobrimos para que e por que herdamos determinados padrões, isso nos permite compreender o sentido do que nos acontece. Logo, essa compreensão e consciência nos conduzem a um estado mental onde conseguimos estabelecer novas conexões neuronais, dando novos significados às experiências, fazendo uma espécie de “reset”, e liberando-nos daquilo que parecia ser nosso único destino.

Bioneuroemoção Florianópolis

26 de set. de 2015

7 de set. de 2015

Diz Jodorowsky


 "A memória armazena...
não o que você viveu mas sim
as interpretações subjetivas do
que você acredita ter vivido."
 
A. Jodorowsky






24 de ago. de 2015

BENEFÍCOS DE MEDITAR

MEDITAR É TUDO DE BOM!!! Você ja experimentou?



Neurocientista da Harvard: Meditação não apenas reduz estresse, aqui está como ela muda o seu cérebro

Sara Lazar – PhD Harvard
Sara Lazar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina de Harvard, foi uma das primeiras cientistas a aceitar as subjetivas reinvindicações a respeito dos benefícios da meditação e atenção plena e a testa-los com o uso de tomógrafos computadorizados. O que ela encontrou a surpreendeu – que a meditação pode, literalmente, mudar seu cérebro. Ela explica:
 P: Porque você começou a prestar atenção para a meditação, atenção plena e o cérebro?
Lazar: Eu e uma amiga estávamos treinando para a maratona de Boston. Tive algumas lesões por esforço e procurei um fisioterapeuta, que me disse para parar de correr e apenas fazer alongamentos. Então comecei a praticar ioga como forma de fisioterapia. Percebi que era muito poderoso, que eu tinha benefícios reais, então fiquei interessada em saber como funcionava.
A professora de ioga usou de vários argumentos, dizendo que a ioga iria aumentar a compaixão e abrir o coração. E eu pensei: “ok,ok,ok, estou aqui para alongar”. Mas comecei a perceber que eu estava mais calma. Estava mais apta a lidar com situações mais difíceis. Estava mais compassiva e com o coração mais aberto, e capaz de ver as coisas pelo ponto de vista dos outros.

Pensei, talvez fosse apenas uma resposta placebo. Mas então fiz uma pesquisa bibliográfica da ciência, e vi evidências de que a meditação havia sido associada à diminuição do estresse, da depressão, ansiedade, dor e insônia, e ao aumento da qualidade de vida.
A essa altura, estava fazendo meu PhD em biologia molecular. Então simplesmente resolvi mudar e comecei a fazer essa pesquisa como um pós- doutorado.
P: Como você fez essa pesquisa?
Lazar: O Primeiro estudo avaliou meditadores de longa data versus um grupo controle. Descobrimos que os meditadores de longa data tem a massa cinzenta aumentada na região da ínsula e regiões sensoriais do córtex auditivo e o sensorial. O que faz sentido. Quando você tem atenção plena, você está prestando atenção à sua respiração, aos sons, a experiência do momento presente, e fechando as portas da cognição. É lógico que seus sentidos sejam ampliados.
Também descobrimos que eles tem mais massa cinzenta no córtex frontal, o que é associado à memória de trabalho e a tomada de decisões administrativas.
Já está provado que nosso córtex encolhe à medida que envelhecemos – se torna mais difícil entender as coisas e se lembrar das coisas. Mas nessa região do córtex pré-frontal, meditadores com 50 anos de idade tinham a mesma quantidade de massa cinzenta que pessoas de 25 anos.
Então a primeira pergunta foi, bem, talvez as pessoas com mais massa cinzenta no estudo já tivessem mais massa cinzenta antes de terem começado a meditar. Então fizemos um segundo estudo.
Pegamos pessoas que nunca tinham meditado antes, e colocamos um grupo deles em um programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
P: O que você descobriu?
Lazar: Descobrimos diferenças no volume do cérebro depois de oito semanas em cinco regiões diferentes dos cérebros dos dois grupos. No grupo que aprendeu meditação, encontramos um aumento do volume em quatro regiões:
  1. A diferença principal encontramos no giro cingulado posterior, o qual está relacionado às lembranças e auto- regulação.
  2. O hipocampo da esquerda, o qual dá suporte ao aprendizado, cognição, memória e regulação emocional.
  3. A junção temporoparietal, ou JTP, à qual está associada a tomada de decisões, empatia e compaixão.
  4. Uma área do tronco do cérebro chamada de Ponte, onde muitos neurotransmissores reguladores são produzidos.
A amigdala, a parte do cérebro responsável pelo instinto de ataque ou fuga, e que é importante nos aspectos da ansiedade, medo e estresse em geral. Essa área ficou menor no grupo que participou do programa de oito semanas de atenção plena com foco na redução de estresse.
A alteração na amigdala também foi associada a uma redução nos níveis de estresse.
P: Então por quanto tempo alguém precisa meditar até que comece a ver mudanças no seu cérebro?
Lazar: Nossos dados mostram mudanças no cérebro após apenas oito semanas.
Em um programa de atenção plena com foco na redução de estresse, nossos pesquisados participaram de uma aula por semana. Eles receberam uma gravação e foram solicitados a praticar por 40 minutos por dia em casa. E foi assim.
P: Então, 40 minutos por dia?
Lazar: Bem, foi altamente variável no estudo. Algumas pessoas praticaram 40 minutos todos os dias. Algumas praticaram menos. Algumas apenas umas duas vezes na semana.
No meu estudo, a média foi de 27 minutos por dia. Ou em torno de meia hora por dia.
Ainda não existem dados suficientes sobre quanto alguém precise praticar para se beneficiar.
Professores de meditação lhe dirão, apesar de não existir absolutamente nenhuma base científica para isso, que comentários de estudantes sugerem que 10 minutos por dia podem trazer benefícios subjetivos. Ainda precisamos testar.
Nós estamos apenas começando um estudo que, com grande esperança, nos permitirá acessar quais são os significados funcionais dessas mudanças. Estudos de outros cientistas mostraram que a meditação pode melhorar a atenção e a habilidade de regular a emoção. Mas a maioria dos estudos não foi com neuroimagens. Então agora estamos esperançosos em trazer o aspecto comportamental e a ciência da neuroimagem para trabalharem juntos.
Q: A partir do que já sabemos da ciência, o que você encorajaria os leitores a fazer?
Lazar: Atenção plena é similar a um exercício. É uma forma de exercício mental, na realidade. E assim como o exercício melhora a saúde, nos ajuda a administrar melhor o estresse  e promove longevidade, a meditação se propõe a partilhar alguns desses mesmos benefícios.
Mas, assim como o exercício, não pode curar tudo. Então, a ideia é de ser útil como uma terapia de apoio. Não é uma coisa em separado. Já foi usado com muitos outros distúrbios e os resultados variam tremendamente – impactam alguns sintomas, mas não todos.  Os resultados são às vezes modestos. E não funciona para todos.
Ainda está muito cedo para se tentar concluir o que a meditação pode ou não fazer.
P: Então, sabendo-se das limitações, o que você sugeriria?
Lazar: Parece sim ser benéfico para a maioria das pessoas. A coisa mais importante, se você for tentar fazer, é encontrar um bom professor. Porque é simples, mas também é complexo. Você precisa entender o que está acontecendo na sua mente. Um bom professor não tem preço.
P: Você medita? E você tem um professor?
Lazar: Sim e sim.
P: Que diferença fez em sua vida?
Lazar: Tenho feito isso por 20 anos, então tem uma influência profunda em minha vida. Dá muito “chão” (ancoragem). Reduz o estresse.  Me ajuda a pensar mais claramente. É maravilhoso para interações interpessoais. Tenho mais empatia e compaixão pelas pessoas.
P: Qual a sua prática pessoal?
Lazar: Altamente variável. Alguns dias pratico 40 minutos. Alguns dias cinco minutos.  Alguns dias não pratico nada. É muito parecido com exercício. Exercitar-se  três vezes por semana é maravilhoso. Mas se tudo o que você pode fazer é se exercitar um pouquinho todos os dias, isso também é uma coisa boa. Tenho certeza de que se praticasse mais me beneficiaria mais. Não tenho ideia se estou tendo mudanças no meu cérebro ou não.  E é isso que funciona para mim nesse momento.

http://mandalaescola.org/neurocientista-da-harvard-meditacao-nao-apenas-reduz-estresse-aqui-esta-como-ela-muda-o-seu-cerebro/

11 de mai. de 2015

KUNDALINI YOGA PARA UNIR CORPO, MENTE E ESPÍRITU


Rodrigo iniciou sua prática de Kundalini Yoga com o mestre David Shannahoff-Khalsa, na Universidade da Califórnia de San Diego (UCSD). David foi um dos primeiros a conciliar Kundalini Yoga com medicina e desenvolve pesquisas científicas nessa área, além de dirigir o grupo Mente e Corpo do Instituto de Ciências Não Lineares da UCSD. Depois de passar vários meses com David na Califórnia, Rodrigo voltou ao Brasil incentivado a se tornar professor de Kundalini Yoga e dividir esses ensinamentos com pacientes e pessoas em geral.
Desde então, Rodrigo tem trabalhado com a pesquisa e aplicação desta ciência milenar, especialmente no auxílio ao tratamento de doenças oncológicas e psiquiátricas.

4 de abr. de 2015

Palavras de Bert Hellinger sobre o casal

O casal é uma comunidade de destinos.
O homem abraça a história que está atrás da mulher e agradece!
A mulher abraça a história que está atrás do homem e agradece!
Assim a união e o amor crescem!
É tarefa da mulher ajudar o homem naquilo que é difícil para ele no seu próprio sistema e é tarefa do homem ajudar a mulher naquilo que é difícil para ela no sistema dela.
Isso vale para o casal que permanece juntos ou para os q se separaram...
Assim nossos filhos podem vivenciar o céu na terra!!!

 

15 de mar. de 2015

A era do coração aberto... ou doente



Estamos entrando na Era de Aquário. Cada pessoa neste planeta tem algo a oferecer.

O tempo de isolamento e individualismo já passou. Aqueles que insistem em tal atitude não suportarão a pressão e infelizmente vão ficar doentes emocionalmente ou existencialmente.
O medo de abrir-se ao outro e à vida, leva ao pânico. O autoenclausuramento afetivo, como reação a uma desmesurada dependência às relações, leva à depressão. O anseio de liberdade e realização, em um contexto de repressão e severidade com si mesmo, leva à ansiedade.

E a pretensão de controlar o fluxo dos acontecimentos leva ao estresse e mostra a total falta de confiança. Eu não falo de confiança em si mesmo, porque se alguém não se conhece, como pode confiar em si mesmo? Pois, se você não se conhece a si mesmo, como poderá conhecer ao outro e confiar nele? Falo da falta de confiança no desconhecido, na incerteza... e da possível confiança no próprio ato de confiar. Uma entrega absoluta à existência tal como ela se manifesta a cada instante.

Podemos aprender a sair de nós mesmos, expandir o que somos para além das fronteiras da separação do Eu. Deixar que o coração se abra e compartilhar mais abraços, sorrisos e gestos de extravasamento. Claro que isso só é legítimo quando é espontâneo e surge a verdade, naturalmente. Mas também é verdade que só é capaz de surgir quando há intenção, disponibilidade e fundamentalmente intensidade vital, força de vida. Percebendo isso e aceitando o convite que a existência nos faz dessa forma, podemos estabelecer uma atitude de abertura completa.

Podemos então aumentar a força da vida que pulsa e é o que nós somos. Não existe magia ou caminho já traçado para isso. No entanto, algumas coisas simples podem fazer despertar, estimular a pulsação da vida que existe em nós.
A atitude de compartilhar, doar, é um gesto de força, de expansão, e isso já é a vida recolocando-se em seu fluxo ascendente, em seu aumento de poder de ser o que é. A vida sempre quer mais dela para ela mesma, e essa é a sua maneira de ser saudável e plena de incondicional coragem. Plena de força que sempre se supera a si mesma.
Portanto, abrir-se e deixar-se fluir em todas as direções, tocar o outro com o que somos, desperta a força da vida. Quando nos sentimos nesse movimento que o que somos é essencialmente Vida e que o outro é também isso, então somos Um. Somos vida em expansão. Isso é amor incondicional. Não tem nada que ver com a moralidade social, religião ou qualquer pretensão de salvar o mundo. É apenas ser e estar em sintonia com o que a vida é, em seu modo de ser mais próprio, criativo, selvagem.
Ao deixar essa atitude básica estabelecida para fluir, precisamos da intensidade vital para que o movimento aconteça. É necessário sair do estado de baixa carga prânica, de de falta de energia, para que realmente a força da vida faça o seu próprio movimento de expansão. Uma maneira de começar esse processo de revitalização, biologicamente, é simplesmente respirar mais e melhor. O oxigênio e o prana  que  absorvemos ao respirar  de forma adequada e especialmente por meio de exercícios específicos, altera a configuração atual do nosso estado emocional, mental e orgânico e de fato nós nos sentimos mais vivos, capazes e prontos para ir além do que pensamos ser.
Esta Era de Aquário é a era do encontro, do agrupamento, mas não pela carência, pelo anseio de receber. Não porque a união faz a força. Ao contrário. É porque sentimos a força da vida desbordando em nós e assim nos podemos mover em direção ao outro. De forma livre, sem controle, sem manipulação, sem precisar do outro para ser o que somos. Sem estar em busca de um sentido da vida e de si mesmo através do outro. Não. A vida não tem nenhum sentido fora de si mesma. E ela é o que somos. Podemos aproximar-nos do outro para estar juntos, partilhando; para doar, distribuir, a fragrância que se exala do que somos.
A Era de Aquário pode ser uma experiência de unidade fundada na vivência de que tudo é Um. Toda a diversidade é máscara que esconde o Um que somos. A partir de tal consciência, uma nova maneira de viver se faz possível.
O papel do Kundalini Yoga nesse processo pode ser imenso. Pois a consciência realizada no que o Yoga é, pode alterar radicalmente todos os relacionamentos. Só sendo plenamente o que se é. Compartilhando a plenitude de sua própria natureza; de seu próprio Ser.
Wahe Guru Ji!



http://www.spiritvoyage.com.mx/blog/index.php/la-era-del-corazon-abierto-o-enfermo/

17 de jan. de 2015

LINDO POEMA !

 
 
 
DOENÇAS(de Viviane Mosé) 
 
Muitas doenças que as pessoas têm são poemas presos
abscessos tumores nódulos pedras são palavras
calcificadas
poemas sem vazão
mesmo cravos pretos espinhas cabelo encravado
prisão de ventre poderia um dia ter sido poema
pessoas às vezes adoecem de gostar de palavra presa
palavra boa é palavra líquida
escorrendo em estado de lágrima...
lágrima é dor derretida;
dor endurecida é tumor.
lágrima é alegria derretida;
alegria endurecida é tumor.
lágrima é raiva derretida;
raiva endurecida é tumor.
lágrima é pessoa derretida;
pessoa endurecida é tumor.
tempo endurecido é tumor
tempo derretido é poema
palavra suor é melhor do que palavra cravo,
que é melhor do que palavra catarro,
que é melhor do que palavra bílis,
que é melhor do que palavra ferida,
que é melhor do que palavra nódulo,
que nem chega perto da palavra tumores internos
palavra lágrima é melhor
palavra é melhor
é melhor poema...
Se você pode arrancar os poemas endurecidos do corpo com buchas vegetais,
óleos medicinais, com as pontas dos dedos, com as unhas,
você pode arancar poemas com alicates de cutículas, com dente, com agulha,
com pomada basilicão, com massagem e hidratação;
mas não se misture , quase nunca, no caso de poemas difíceis...
Dança...., use a dança para amolecer os poemas endurecidos do corpo,
é uma forma de soltá-los dos dedos, dos pés, das unhas....
São poemas cóccix, poemas peito, olho, ...
poemas sexo, cílios....
Atualmente, eu ando gostando de pensamento chão.
Pensamento chão é poema que trata do pé. - é poema pé no chão!!
É poema de gente normal, simples, gente de Espírito Santo!!
Eu tenho o Espírito Santo!
Eu sou o Espírito Santo!!
Eu trago a vitória do Espírito Santo!
E...Santo é o espírito capaz de operar milagres sobre si mesmo!! 
 
 
 
MARAVILHOSO !!! GRATIDÃO VIVIANE MOSÉ !!