DESCODIFICAR A MEMÓRIA CELULAR

A Epigenética é uma corrente da biologia que estuda a influência do meio ambiente e das condições externas sobre os genes. Literalmente significa “controle sobre a genética”. As recentes pesquisas epigenéticas estão revolucionando a forma na qual os cientistas acreditam que a vida é controlada. Os genes não são nosso destino! Eles não são algo imóvel e determinante como se acreditava até agora. As influências do ambiente, incluindo a nutrição, o estresse e as emoções, podem modificar os genes, sem alterar a sequência básica do ADN, porém o mais surpreendente ainda, é que essas alterações podem passar para as novas gerações.
 
Denominamos memória celular toda a informação que está guardada nas células do nosso corpo, esta informação encontra-se codificada em nosso ADN, como se fosse uma gravação de diferentes programas.
Podemos dizer que a parte mais densa desta gravação é instalada nas células durante a nossa gestação ao incorporarmos a informação (psíquica) de nossos pais, antepassados,  e até a biológica a nível espécie sobre o planeta.

Além da informação acima posteriormente acrescenta-se também toda a informação educacional, ambiental, social, etc. E curiosamente, quanto maior resistência oferecermos ou negação para uma característica ou nossa incapacidade para resolver as situações que forem surgindo, com maior facilidade irá se gravando isso em nós.
Com isso iremos criar confusão no nosso ser interior e consequentemente nos afastaremos de nosso ser verdadeiro, com o que ganhará espaço o ego e assim a nossa personalidade irá se afastando de nossa Alma.
A memória celular contém nossos padrões inconscientes e pela "lei de atração" os acontecimentos de nossa vida vão se apresentar de tal maneira que reforçam esses padrões inconscientes que irão se manifestar.

Estes padrões inconscientes criam dor que sempre é uma forma de não aceitação, uma forma de resistência não consciente ao que é e esta resistência é uma forma de julgamento. A intensidade do sofrimento depende do grau de resistência ao momento presente.

De acordo com os estudos sobre a membrana celular realizados pelo Dr. Bruce Lipton (biólogo celular, pesquisador da Escola Medicina da Universidade de Stanford e autor do libro The Biology of Belief em 2005) verificou-se que esta capa protetora das células atua como se fosse um chip eletrônico, equivalente ao cérebro humano. Constatou-se que o meio ambiente atua sobre a membrana celular, modificando o comportamento e a fisiologia da célula, com o que poderá ativar ou desativar os genes. 
Enquanto que a biologia celular tradicional se ocupava de estudar as moléculas físicas que controlam a biologia, o Dr. Lipton aplicou um conceito básico da física quântica ao campo da biologia celular, “…o universo quântico é um conjunto de probabilidades susceptíveis aos pensamentos do observador”. Ele se centrou em como os nossos pensamentos e crenças em forma de energia pode afetar nos padrões químicos e eletromagnéticos que controlam a nossa biologia, incluindo o genoma humano.
Os seus descobrimentos trouxeram uma novidade: que a mente controla as funções do corpo, portanto nossos corpos podem ser modificados a medida que mudamos a nossa forma de pensar. As nossas crenças interatuam com uma infinita quantidade de probabilidades do universo quântico e estas afetam às células de nossos corpos, contribuindo à expressão de diferentes potenciais genéticos.

A realidade que percebemos é através do filtro de nossas crenças, muitas delas herdadas e que estão guardadas a nível de memória celular. Ao modificarmos as crenças modificamos os pensamentos e com eles as nossas emoções, assim portanto, no final modificamos a forma na qual percebemos a nossa realidade.

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