24 de jun. de 2013

A importância da nossa árvore genealógica




Quando alguém toma consciência de que leva a sua árvore genealógica no corpo e que pode expulsar o sofrimento que isto traz, como se fossem demônios, tudo parece mudar de golpe.

Mas isso não exime de se trabalhar muito em si mesmo. Trabalhar o aspecto mental e o espiritual, mas também o físico.
 
No físico, um pode compreender que é preciso ceder… com a condição de não ter mais medo.”

Faz falta muita coragem e energia para enfrentá-los e dizer-lhes: “Basta, eu não comerei mais neste prato
tão sujo! Já tive o suficiente!”
 
¿É duro? Evidentemente, e seria muito mais fácil agarrar-se a alguma guloseima psicológica tranquilizadora, 
tomar calmantes positivos e olhar-se no espelho mágico que nos diga que somos bonitos e geniais… 
 
Porém, o objetivo não era desfazermos de toda nossa merda? Pois bem, para isso é necessário trabalhar duro. 
 
É necessário se colocar dentro da árvore genealógica de cada um e entender que não somente é passado: 
Está muito vivo e presente no interior de cada um de nós!
 
A árvore vive em mim. Eu sou a árvore. 
Eu sou toda a minha família.  Se me tocam a perna direita papai começa a falar e se for o ombro esquerdo 
é a avó que começa a gritar. 
 
 Ninguém tem problemas individuais porque toda a família está sempre em jogo. O inconsciente familiar existe!… 
 
 No instante em que alguém toma consciência de alguma coisa, faz que todos os seus também a tomem. 
Esse alguém é luz. 
 
Ao aparecer a primeira maçã na árvore, toda a árvore se torna feliz.
Se alguém faz o seu trabalho, toda a árvore se purifica.”
 
Alejandro Jodorowsky